Enquanto os deuses secretamente fortificavam os humanos, Yetzirah enfraquecia cada vez mais a prisão dos filhos, ambos sabendo que teriam que unir forças para acabar com a tirania de Tzfah, que, consumido pela chama do ódio e da inveja, tinha escravizado quase toda a população humana.
No instante em que os deuses finalmente conseguiram se libertar, a batalha começou. Liderados por Armia e Kafma e tendo a ajuda de Yetzirah, os deuses investiram com uma fúria jamais vista para finalmente livrar o mundo do maligno Tzfah.
O impacto da batalha pôde ser sentido tanto por humanos quanto pelos monstros, mas apenas os escolhidos sabiam que a hora tinha chegado e que eles precisavam ajudar os deuses. Para que os humanos pudessem chegar até Hekalote, Daleth criou a ponte Sephira, que ligava o mundo mortal ao reino divino; assim, aqueles que tinham sido tocados pela essência divina conseguiriam chegar a Morada dos Deuses para batalhar pelo destino de toda a humanidade. Esses humanos receberam o nome de Arch.
Tzfah, porém, também criara seu próprio exército, um exército tocado pela mácula do ódio e, se aproveitando da situação, ordenou que suas tropas destruissem todo e qualquer ser humano, pois agora os deuses e Yetzirah estavam ocupados demais para se preocupar com qualquer coisa além da batalha.
Rios de sangue corriam, irrigando a terra e gerando ainda mais monstros e sofrimento para o povo humano, que sem seus defensores parecia não ter escapatoria, finalmente os humanos seriam exterminados.
A única maneira encontrada pelos deuses para acabar com essa loucura era banindo Tzfah do reino divino e o aprisionando no centro da Terra, de onde ele nunca poderia escapar, e foi isso que os deuses fizeram.
Quando Tzfah foi arremessado a Terra, numa atitude desesperada ele quebrou a ponte Sephira, impedindo os deuses de completar o encantamento. Isso o deixou num estado de semiconsciência, mas ainda livre para influenciar sua legião malígna para dominar a Terra
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